Contar calorias é um dos primeiros métodos que vêm à cabeça quando o assunto é emagrecer. No entanto, ele pode não ser dos mais eficientes: de acordo com um novo estudo, o resultado nem sempre é o esperado em longo prazo – o melhor mesmo é investir na mudança de alimentação.
Publicado na revista Nutrition and Diabetes, o trabalho reuniu 65 participantes em dois grupos. O primeiro pôde comer à vontade frutas, verduras, legumes, grãos integrais e produtos não refinados por 12 semanas – além de receber aulas de culinária, tomar suplemento de vitamina B12 e evitar consumir itens processados e de origem animal. Já o segundo foi aconselhado a manter a mesma dieta, mas com um número restrito de calorias, o que teoricamente levaria à perda de peso.
Ao final, os participantes que reduziram a ingestão calórica não tiveram uma mudança significativa de peso, enquanto os demais perderam, em média, 12,1 quilos em seis meses. Em um ano, a perda ficou nos 11,5 quilos, mostrando que eles não sofreram com o efeito sanfona, comum nas dietas restritivas.
Segundo os especialistas, isso acontece porque consumir menos calorias é algo difícil de sustentar e costuma deixar as pessoas com fome constante. Excluir ingredientes também não precisa ser obrigatório, basta focar nas escolhas mais naturais e saudáveis e deixar os lanchinhos gordurosos como exceção.